A Prefeitura iniciou nesta semana a construção do muro de contenção do canal de águas pluviais na Alameda Vulcano, no bairro Borrowisk. Serão 112 metros de galeria que vão solucionar definitivamente os problemas causados pelas chuvas no local. A obra será executada em três fases e deve ser concluída até o mês de outubro, aproveitando o período de estiagem na região.
Mesmo sem chuva, a água corre ininterruptamente pelo canal. Isso porque desaguam ali diversos minadouros de diferentes partes da cidade. Dessa forma, o trabalho deve ser executado com estratégia diferenciada. “Primeiro foi feito o desvio da água para o lado direito do canal. Agora estamos construíndo o muro do lado esquerdo e parte da fundação”, explicou o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Gerson da Costa Melo.
Concluída essa fase, o mesmo processo será feito, dessa vez na outra margem. “São três trechos diferentes onde o muro hoje não existe. E em cada um desses locais o processo vai precisar ser repetido. Ao todo, a barreira de contenção terá 1,90 metro de altura e 4 metros de largura, o que deve ser suficiente para absorver a chuva que desce pra cá”, completou o secretário.
Por meio do Fundo Municipal de Investimento Social (FMIS), a Prefeitura está investindo R$ 255,9 mil em recursos próprios nas ações de contenção na Vulcano. “Considero essa uma obra de caráter social, como muitas que temos realizado em todas as regiões da cidade”, afirmou o prefeito Paulo Duarte durante a assinatura da ordem de serviço para a obra, assinada na seana passada.
“Essa construção é fundamental para as famílias que vivem aqui, pessoas humildes, batalhadoras e que lutam há muito tempo contra os transtornos e prejuízos causados pelas enchentes”, completou o chefe do Executivo municipal.
Ainda durante o lançamento da obra, o presidente da comunidade quilombola Família Ozório, José Rosa, agradeceu o trabalho realizado pela Prefeitura no bairro, lembrando da história com mais de 30 anos dos Ozórios no local. “Neste espaço, treze famílias construíram sua moradia e até hoje dependem da terra para plantar, aprimorando dessa forma sua fonte de renda”, observou.
Segundo José Rosa, essa ação nem sempre é fácil de ser executada porque o córrego transborda, em época de chuva intensa, acarretando a destruição dessas hortas. “Mas fazemos parte de uma família formada por pessoas fortes, acostumadas a nunca desistir de seus ideais. Essa força nos encoraja a sempre reconstruir nosso plantio”, continuou o líder comunitário.
“Por isso, na condição de presidente desta comunidade, venho agradecer em nome de meus 17 irmãos ao prefeito Paulo Duarte, por preocupar-se com a nossa luta e tornando, a partir de hoje, concretizado nosso sonho de melhoria”, finalizou José.
Por: Da Redação