A PM (Polícia Militar) e bombeiros vão à justiça para cobrar reajuste correspondente à inflação e prosseguem no dia 8 de junho negociação com o governo do Estado na tentativa de implantar uma política salarial até 2018. A proposta é que em quatro anos o salário inicial de um soldado passe dos atuais R$ 3.050 para R$ 7.013.
De acordo com o presidente da ACS/MS (Associação de Cabos e Soldados), Edmar Soares da Silva, a proposta para correção de distorções salariais já foi apresentado à administração estadual. O estudo prevê que a menor remuneração na carreira seja sempre 25% do teto.
Durante a assembleia realizada no auditório da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), em Campo Grande, a categoria não discutiu aquartelamento. “Tem reunião no dia 8 e fizeram a opção de construir uma política de distorção com o Executivo. Autorizaram que aproveitasse a porta aberta”, afirma Edmar.
Quanto ao reajuste de 2015, os cabos e soldados querem os 8,12% relativo à inflação. O governo informa que o aumento de maio de 2015 foi antecipado em dezembro de 2014.
“Não aceitamos e não concordamos. Vamos entrar na Justiça para discutir o texto da lei. Uma ação para aplicar o índice inflacionário”, diz o presidente da ACS. São mais de 3.200 cabos e soldados.
A categoria ainda propôs calendário para preenchimento de vagas de praças, fixação de efetivo em lei com aumento de vagas, promoção requerida ao completar 30 anos de efetivo serviço e implantação do serviço extraordinário remunerado.
Por: Da Redação