Com auxílio psicológico e profissionalizante BOL já encaminhou 68 pessoas ao mercado de trabalho
Procurar uma vaga no mercado de trabalho atualmente exige não apenas mão de obra qualificada e pessoas diferenciadas, mas também capacidade e criatividade na hora de desenvolver as atividades na vaga conquistada. Por isso, uma boa preparação antes de encarar qualquer desafio é fundamental.
Pensando em todas essas demandas, o município, por meio da Casa da Cidadania, Justiça e Inclusão Social e da Gerência do Trabalho, vem possibilitando aos ladarenses uma oportunidade de se encaixar no mercado de trabalho através do Banco de Oportunidades de Ladário (BOL).
“Essa estratégia existe para auxiliar a nossa população a conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Além disso, a nossa proposta é tentar encaminhar essas pessoas para vagas existentes, bem como direcioná-las para novas oportunidades de qualificação com a participação em cursos e palestras motivacionais com intuito de acrescentar na vida profissional. O BOL vem contribuir com a inserção e política de integração adotada pela administração”, explicou superintendente da Casa Cidadania Jane Contu.
Mas antes, todo o processo desenvolvido pela Gerência do Trabalho, que é um órgão público da Prefeitura Municipal de Ladário, responsável pela coordenação de ações voltadas à intermediação de mão de obra, emissão de Carteira de Trabalho e oferta de cursos de qualificação profissional para ocupações dos setores de Comércio e Serviços, possibilitam demandas acessíveis até a chegada do candidato ao BOL, qualificando e intermediando os cidadãos para concorrerem e ocuparem vagas de emprego e para se aperfeiçoarem como empreendedores.
Todo este caminho foi percorrido pela ladarense Elaine Marques Gonçalves Fernandes, que hoje é servidora pública há um ano, e faz parte do setor de Compras e Licitação da Prefeitura deste município. Conforme ela, assim que soube do BOL, não perdeu tempo e resolveu se cadastrar.
“Eu soube do BOL através dos noticiários, foi quando me cadastrei. No momento não teria a dimensão do quanto isso me ajudaria. Porém, após passo a passo, foi quando recebi a notícia de que eu poderia estar me encaixando em uma vaga. Aqui não conhecia ninguém, foi tudo pelo meu esforço profissional. E sempre que posso, repasso as informações do Banco de Oportunidades, porque através disso, nós ladarenses, podemos conquistar a nossa vaga no mercado de trabalho”, falou Elaine.
Ainda conforme a servidora, a mensagem do BOL é repassada principalmente para os jovens, “eles buscam o primeiro emprego, e com o BOL, com toda certeza, eles tem um auxilio e estimulo a mais. Esse projeto é muito importante, pois além da vaga no mercado de trabalho, nos possibilita uma melhor qualidade de vida, onde iremos contribuir para o desenvolvimento da nossa Ladário”, enfatizou.
Desde a sua criação em janeiro do ano passado, na gestão do prefeito José Antonio Assad e Faria, o BOL já oportunizou 68 encaminhamentos de pessoas ao mercado de trabalho, com a efetivação de 38 candidatos, o que representa um saldo positivo na mão de obra do município.
Porém, mesmo aquelas pessoas que ainda não conseguiram a sua vaga, o Banco de Oportunidades, capta os currículos, os organizam, conforme o perfil de cada candidato, e tem como objetivo ampliar o acesso dessas pessoas a uma vaga. E para aumentar as chances de colocação do trabalhador, é oferecido o serviço de Orientação Profissional, fornecendo dicas sobre elaboração e formatação de currículo, como se apresentar em uma entrevista de emprego e assim, como se capacitar profissionalmente para concorrer às oportunidades.
Além disso, todas as demandas oferecidas já concluíram ao longo de 2014 e começo de 2015, até fevereiro, 306 emissões de CTPS; 389 captação de currículos; 03 cursos ofertados; 02 workshops de recepção e atendimento e vendas, dispondo para os empregadores também, um banco de dados atualizado, assim como às empresas, o encaminhamento do profissional que esteja de acordo com o perfil solicitado.
Dentro desses segmentos, o empregador também passa a contar com uma sala, onde a proposta é para que as empresas que não tenham uma estrutura para as entrevistas possam realizar suas seleções na própria Gerência do Trabalho, com o suporte de uma psicóloga para dar assistência no processo seletivo.
“A proposta não é a criação de Agência de Emprego, apesar da semelhança, nosso trabalho vai além, após a pessoa conseguir a vaga, realizamos juntos aos empregadores, o acompanhamento dos selecionados, desde seu desempenho até algumas atitudes não convenientes dentro da empresa contratante. A partir deste momento é que vamos avaliar se realmente o perfil desta pessoa corresponde a está vaga de emprego. O nosso papel é transparecer ao máximo o caminho a ser percorrido até o tão sonhado trabalho”, explicou a psicóloga da Casa da Cidadania, Genise Assad de Paula.
Por: Da Redação