O senador Waldemir Moka (PMDB) só retornou ao Estado após a Comissão Mista de Orçamento aprovar o Orçamento do próximo ano. A votação da peça orçamentária foi concluída às 21 horas de segunda-feira (22). “Missão cumprida”, comemorou o sul-mato-grossense, um dos últimos parlamentares a deixar o Congresso na noite de ontem.
O texto ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso, o que só deve ocorrer em fevereiro, já na 55ª legislatura, com a retomada dos trabalhos do Senado e da Câmara. O recesso parlamentar começa nesta terça (23) e prossegue até 31 de janeiro de 2015.
De acordo com Moka, Mato Grosso do Sul receberá investimento de R$ 263,8 milhões, com os acréscimos de R$ 60,6 milhões conquistados nos últimos instantes. O valor autorizado pelos sub-relatores ao Estado era de R$ 203,2 milhões. “O parlamentar que ficar até o último instante acaba conseguindo mais para o seu Estado. E ficamos até o fechamento”, observou.
O relatório aprovado confirma o valor do salário mínimo de R$ 790 a partir de 1º de janeiro — um reajuste nominal (sem descontar a inflação) de 9,1% em relação aos atuais R$ 724. A proposta orçamentária original previa um mínimo de R$ 788,06. Jucá disse que arredondou o valor para facilitar a vida de empresas e funcionários.
Sub-relator das áreas de Cidade e Planejamento, Moka teve seu texto aprovado por unanimidade pelos integrantes da Comissão de Orçamento. De acordo com o relatório, os projetos e ações para o Ministério das Cidades deverão receber aportes de R$ 27,8 bilhões, enquanto que os do Ministério do Planejamento vão contar com R$ 21,2 bilhões.
Por: Da Redação