Corumbá

Workshop musicado conta história do rock no Moinho Cultural

Workshop no Moinho Cultural fez uma viagem no tempo para relembrar os grandes momentos do rock (Foto: Divulgação/Moinho)

 

Workshop no Moinho Cultural fez uma viagem no tempo para relembrar os grandes momentos do rock (Foto: Divulgação/Moinho)

Imaginem o que é contar a história do rock’n’roll em apenas uma hora. Uma tarefa nada fácil. Pois foi exatamente essa a missão dos roqueiros da banda Incógnita, criada especialmente para coordenar um workshop musicado que teve como público alvo os alunos do Instituto Moinho Cultural, na tarde de sexta-feira. Neste sábado, aberto ao público, palestra gratuita de Guga Borba, do duo Filho dos Livres, aborda a produção musical do rock, com participação da banda boliviana Los Salmones, de Santa Cruz de la Sierra. E às 22h, no Moinho, o show Casario Rock reune as seis bandas convidadas, entre elas o fenômeno carioca de heavy metal Matanza.

No workshop, os músicos Rubens Pereira, Edson de Paula Pereira Junior, Miguel Moraes e Ian Vitor, formando a banda Incógnita, apresentaram a linha do tempo ilustrada com os grandes sucessos do mundo do rock.

O evento fez parte do Casario Rock, que promove um encontro de bandas em Corumbá e conta com o apoio do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano. O Casario Rock, criado para incentivar o estilo musical em Corumbá, tem como organizadores os estúdios Eureka Produções e Abcdário Produções, e reune na cidade seis bandas, entre elas Filhos dos Livres, de Campo Grande, Los Salmones, de Santa Cruz de la Sierra (Bolivia), Metropole, de Corumbá, e Matanza, grupo carioca formado em 1996 inspirado no cantor country norte-americano Johnny Cash.

Da brasileira Celi Campelo, a primeira roqueira brasileira com “Estúpido Cupido”, passando por Elvis Presley, Roberto e Erasmo Carlos (“É Proibido Fumar”), Pink Floyd, Black Sabbath, Legião Urbana, Deep Purpe. Gun’s ‘n’ Roses, Led Zepellin, até chegar ao punk e ao grunge, a banda corumbaense Incógnita viajou no tempo para resumir pela música os diferentes estilos que foram surgindo e marcaram época. “É muito pouco tempo para falar de tanta gente boa, nem deu para tocar Jimmy Hendrix e Raul Seixas”, afirmou o vocalista Rubens Pereira.

A história contada no workshop se resume ao século passado e termina com a fabulosa Imigrant Song, de Led Zepelin, interpretada por Edson de Paula, da banda Metropole. “Estão surgindo novas bandas do cenário do rock, mas nenhum grande movimento”, observou Rubens Pereira, que também é educador da Escola Neuza Assad Malta (Enam). “Falta opinião, criatividade e ideologia aos jovens para a difusão do rock”, acrescentou.

O bateirista Miguel Moraes e o guitarrista Ian Vitor,da banda de heavy metal Eternal Destruicion, apontam o Casario Rock como um divisor de águas em Corumbá, já que a cultura da cidade recebe muita influência do samba, do sertanejo e do chamamé. “O rock também tem seu público, que está crescendo, e o Casario está aí para comprovar essa tendência”, afirmam. (Assessoria de Imprensa Moinho)

 

Por: Da Redação