O governo do Estado mediante decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que declarou a ilegalidade da greve deflagrada pelos policiais civis tem como principal preocupação a prestação dos serviços e garantia da segurança pública à sociedade, bem como a manutenção integral das atividades nas delegacias de polícia.
A decisão do desembargador Paschoal Carmello Leandro, proíbe qualquer espécie de paralisação parcial e ordena o imediato retorno de todos os filiados do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS) às suas atividades, sob pena de multa diária no montante de R$ 40 mil, a ser paga pelo sindicato requerido.
“Mais do que nunca o entendimento se mostra o melhor caminho. De nossa parte reiteramos que o diálogo permanece aberto em nome do bem comum. Nosso compromisso continua sendo o de conceder reajuste acima da inflação, pagar em dia e assegurar as conquistas resultantes dos acordos”, reitera o governador André Puccinelli.
O governo do Estado reconhece a existência da paralisação da categoria, mas afirma que está em negociação com os policiais civis. A principal preocupação do governo é a prestação dos serviços e garantia da segurança pública à sociedade.
O movimento resultou numa adesão inferior a esperada pelos representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini. “Um balanço parcial apontou que a paralisação não atingiu a proporção pretendida pelo Sinpol”, comentou Jacini.
O governador André Puccinelli reitera que as negociações de reajuste salarial estão abertas e conclama a todos os colaboradores para ultimar os acordos e estabelecer a manutenção do diálogo entre governo do Estado e servidores públicos. “Esperamos superar as dificuldades com entendimento e bom senso até a próxima segunda-feira, dia 20”.
Por: Da Redação