Polícia Militar Ambiental (PMA) divulgou hoje (1º) o resultado da Operação Semana Santa, que se iniciou na última quarta-feira (27). A operação contou com o efetivo de 330 homens. Devido ao feriado prolongado, bem como pela tradição religiosa de se consumir peixe durante a Semana Santa, o foco da fiscalização foi prevenir a pesca predatória, pois o número de turistas de fora e do Estado aumenta significativamente nos rios neste período.
Foram também desenvolvidas barreiras, de combate e prevenção ao desmatamento, carvoarias irregulares e outros crimes contra a fauna e a flora. Equipes de Campo Grande trabalharam itinerantes, em fiscalização no rio Paraguai, Aquidauana, Miranda, Piquiri, Correntes, Taquari e Coxim, bem como por terra fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais.
Entre os crimes mais cometidos no meio ambiente ainda se destaca a pesca predatória, das 17 autuações 11 foram por pesca.
A PMA ainda registrou um número elevado de redes de pesca apreendidas. Ao todo foram 89 que mediram quase 6 km, sendo quase todas apreendidas no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná. Número maior que o aprendido durante toda a operação piracema, concluída em março, em que foram apreendidas 87 redes em quatro meses. A Polícia Ambiental ainda autuou 17 pessoas por falta de licença de pesca, número bem menor se comparado com o dos últimos anos.
Com 76 quilos de pescado apreendidos, esta é a operação em que se apreendeu a menor quantidade de peixes, desde 2005, porém, os policiais retiraram de redes apreendidas armadas nos rios, quase 100 quilos de peixes vivos que foram soltos. Na operação passada foram apreendidos 362 quilos.
As multas aplicadas nesta operação foram menos de um terço da operação do ano passado e o menor valor desde 2005. Foram R$ 20,7 mil contra R$ 69.740,00.
Por: Da Redação