No ano de 2012 o uso de cheques atingiu o menor nível da série histórica do Banco Central, iniciada em 1997. Foram 17.448.600 lâminas trocadas, volume 6,6% menor que o de 2011 e que significa a metade de 10 anos atrás.
“É uma tendência. Com as facilidades do cartão de crédito e a segurança para quem compra e para quem vende, a moeda de plástico passou a ocupar o espaço do cheque. As nossas pesquisas sazonais também mostram que é muito pequena a parcela de consumidores que usam cheques para ir às compras”, avalia o presidente da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MS), Edison Ferreira de Araújo.
A pesquisa do Banco Central também dá um sinal de alerta. Embora o volume de cheques devolvidos tenha caído 3% em 2012, o prejuízo foi 11,67% maior, totalizando R$ 2,4 bilhões. Isso porque o valor médio do cheque sem fundo subiu 20%. “Sempre reforçamos que no recebimento do cheque é preciso uma análise criteriosa em relação ao tempo em que o cliente é correntista, além da consulta aos sistemas de proteção de crédito”, finaliza Edison Araújo.
Por: Da Redação