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Em tom de brincadeira, Puccinelli vai alçando Simone ao Governo do Estado

 

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), terá muito trabalho para tirar da cabeça do governador André Puccinelli (PMDB) o desejo de ver a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) sucedê-lo em 2015. Puccinelli já disse que não há preferência entre Simone e Nelsinho, mas não perde a oportunidade de tentar alavancar Simone.

Durante assinatura de contratos para construção de casas em Mato Grosso do Sul o governador agradeceu a parceria com uma construtora e disse esperar novos investimentos no próximo exercício com a “boa iniciativa, competência e agilidade de moça nova na política”. Puccinelli ainda completou a campanha pró-Simone com um “Feliz 2013, 2014 e 2015, com a moça”, olhando para Simone.

A preferência por Simone gerou muita no PMDB em 2012 e levou Nelsinho a ameaçar deixar o partido caso não fosse o escolhido para o Governo do Estado. A ameaça de Nelsinho surgiu depois que o ex-presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, avaliou que Nelsinho saiu enfraquecido com a derrota de Edson Giroto (PMDB) para Alcides Bernal (PP) em Campo Grande, o que tornou Simone a candidata natural do PMDB em 2014.

Simone já confidenciou que torce para Nelsinho ser o candidato ao Governo e Puccinelli se aposentar. Desta maneira, ela seria a candidata ao Senado Federal, para terminar o mandato que não pode ser concluído pelo senador Ramez Tebet. Porém, a proposta não agradou Puccinelli, que prontamente respondeu que cada um “torce para o que prefere”.

Puccinelli utiliza da fraqueza do PMDB diante da candidatura de Delcídio Amaral (PT) para justificar a candidatura dele ao Senado. No entendimento de Puccinelli, uma candidatura dele ao Senado na chapa encabeçada por Simone ou Nelsinho fortaleceria a coligação.

Em meio a tantas possibilidades dentro do PMDB, Puccinelli também não esconde uma possível aliança com o senador Delcídio Amaral (PT). Recentemente, durante uma brincadeira onde listava candidatos em 2014, Puccinelli não descartou nem a possibilidade de votar em Delcídio em 2014, colocando três pontos de interrogação no nome do senador. (Midiamax)

 

Por: Da Redação