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Frentistas de Mato Grosso do Sul terão estatuto

 

Frentistas de Mato Grosso do Sul participaram da elaboração das propostas para um projeto de lei que cria o “Estatuto do Frentista”, para garantir direitos e estabelecer deveres para os trabalhadores e empregadores de postos de combustíveis em todo o País. Até março de 2013, o Senado vai receber o documento das mãos do presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Antônio Porciono Sobrinho.

O sindicalista Gilson da Silva Sá, presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul) participou ativamente das reuniões em São Paulo, juntamente com dirigentes sindicais de todo Brasil e diretores da Fenepospetro, para elaboração das propostas de criação do Estatuto.

“O documento, elaborado por advogados e sindicalistas, foi debatido na reunião nacional de diretores que contou com 60 pessoas, entre dirigentes sindicais e assessores, realizada em São Paulo”, explicou Gilson Sá.

A proposta foi debatida e recebeu emendas. Outra reunião será realizada para advogados e dirigentes fazerem alterações. Posteriormente, os dirigentes nacionais avaliarão novamente o documento.

O sindicalista de Mato Grosso do Sul não tem dúvida de que o Estatuto vai melhorar o desempenho profissional dos empregados em postos de combustíveis de todo o país, pois vai tratar ainda da segurança e saúde, do treinamento, dos direitos e deveres dos trabalhadores e outras questões importantes para o bom desempenho da atividade.

“Precisamos somar forças para garantir a aprovação desse estatuto que vai contemplar 90% das nossas reivindicações. Os outros 10% terão de ser conquistados por meio da luta sindical, nas nossas bases”, afirmou o presidente da Fenepospetro, Antônio Sobrinho.

Ao analisar a proposta do Estatuto, o vice-presidente da federação, Francisco Soares de Souza, o Chico, disse: “Trabalharam bem (as pessoas que elaboraram o documento), mas a proposta pode ser melhorada”. Para o secretário-geral, Eusébio Luiz Pinto Neto, explicou que os dirigentes precisam apresentar emendas para melhorar o documento. “Mas devemos levar em conta que o Estatuto não é pauta de reivindicações”, observou.

 

Por: Da Redação