O vereador Oséras Ohara (PMDB) denunciou ao Ministério Público Federal (MPF) que a prefeitura de Corumbá, atual gestora do Hospital de Caridade, mantém há mais de um ano contrato de prestação de serviços com a firma HBR, domiciliada em Campo Grande, com pagamentos fixos de R$ 72 mil mensais à título de digitalização dos procedimentos de raio-x.
Oséas considerada “abusivos e absurdos” os valores pagos com dinheiro público, considerando que o setor de radiografia do hospital não fatura “sequer” R$ 10 mil mensais. O vereador denunciou também que constatou pessoalmente, em visita ao setor, uma grande quantidade de exames radiológicos sem laudos e o não atendimento à mamografia, “indicando o péssimo serviço que a HBR presta”.
Para o vereador, “sem dúvida alguma trata-se de contrato superfaturado, um desperdício do dinheiro público (oriundo do SUS, Sistema Único de Saúde)”. Oséas também denunciou ao MPF que há dois anos o Hospital de Caridade, já administrado pela prefeitura, pagou R$ 550 mil a uma empresa de consultoria de Campo Grande. Ele pediu fiscalização ao novo contrato de consultoria.
“Acredito que, mais uma vez, os recursos do SUS estão sendo desviados para atingir objetivos obscuros”, relatou Oséas Ohara, que é médico. Em seu requerimento, o vereador pede ao procurador Carlos Humberto Prola JR providências “no sentido de se apurar responsabilidades e coibir essa prática corrupta praticada pela atual administração do Hospital de Caridade”. (Assessoria de Imprensa da CMC)
Por: Da Redação