Corumbá

Vereador de Corumbá diz que foi vítima de complô e confirma candidatura

 

Em pronunciamento emocionado na tribuna da Câmara de Corumbá, o vereador Rogério Candia (PMDB) fez um relato sobre sua superação de vida após sobreviver a um infarto, em 2009, e disse que aceita a decisão da Justiça, que extinguiu seu mandato, embora sustente que houve perseguição política dentro do ex-partido, o PTB, sigla aliada ao prefeito da cidade.

Rogério Candia não discutiu o mérito da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de 20 de agosto, mas realçou que houve “um complô” para tirá-lo da Câmara com a participação do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira. “Sou candidato legítimo e vou voltar a esta Casa pela vontade do povo”, disse Rogério, que é irmão do ex-prefeito Ricardo Candia (PMDB).

Demonstrando sua decepção com as atitudes do prefeito, depois de acompanhar seu primeiro mandato e ser um admirador de sua gestão, o vereador do PMDB afirmou que não se envolve em picuinhas políticas, principalmente aquelas feitas por Ruiter Cunha e seu grupo. “O prefeito tem se mostrado mesquinho e sem comprometimento com a população”, acusou.

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Rogério citou “a falta de sensibilidade” de Ruiter ao confrontar-se com o governador André Puccinelli para impedir a construção de 1.200 casas populares em Corumbá, “quando se diz ser o prefeito do povo”. Agora, segundo ele, pessoas ligadas ao prefeito tentam espalhar pela cidade boatos de que não é mais candidato, “uma forma leviana e baixa de me agredir”.

“Queremos alguns ou não, fiz minha história na Câmara de Corumbá e tenho certeza que estarei reassumindo uma das cadeiras no dia 1º de janeiro”, sustentou o vereador. Ele recebeu a solidariedades dos pares presentes à sessão de terça-feira, Evander Vendramini (PP), Marcelo Iunes (PSD), Marquinhos (PT), Machado (PT), Antônio Galã (PMDB) e João Bosco (PT).

 

Por: Da Redação