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Governo de MS proporciona encontro para parcerias empresariais de investimento no estado

 

O governo de Mato Grosso do Sul encerrou na noite desta terça-feira (22) a participação na Rodada de Negócios e Fórum Econômico Brasil-Itália, em São Paulo.

Entre a noite de segunda-feira e durante toda esta terça, o governador André Puccinelli manteve reuniões individuais com grupos de empresários e participou de um amplo painel com mais de 200 empresários e comitivas de governos regionais e do governo central italiano, na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Na conclusão da série de discussões, a representação sul-mato-grossense promoveu uma etapa final de encontro, em um evento social, com oportunidade para abertura e consolidação de intercâmbios.

“Mato Grosso do Sul é um estado novo, de muita perspectiva de futuro e está à disposição de todos os setores e para se fazer conhecer no mundo”, disse o governador aos cerca de 300 convidados, entre delegações brasileiras e italianas. A vice-ministra italiana das Relações Exteriores, Marta Dassú, esteve no evento, assim como o embaixador da Itália no Brasil, o cônsul do país em São Paulo e outros representantes governamentais.

Empresários brasileiros e italianos que assistiram as exposições no Fórum da Fiesp aproveitaram a reunião da noite para estabelecer contatos e prospectar negócios conjuntos. Presidente da Energy Saving Battery, o empresário Frederico Vitali aposta em eventuais parceiros brasileiros para produzir aqui seus sistemas de acúmulo de energia e eficiência energética. Segundo ele, o grupo que representa detém 25% do mercado italiano, 7% do europeu e 12% do mercado chinês. Na América Latina, a participação é ainda pequena, com apenas uma pequena joint venture no Uruguai. A expectativa é abrir espaço para o negócio no Brasil e o empresário não descarta Mato Grosso do Sul como potencial ponto para investimento.

“O governador Puccinelli é um grande comunicador, acompanhamos as exposições que ele fez. Nos próximos três meses estaremos definindo a possibilidade de uma planta industrial no Brasil”, afirmou Vitali. “Podemos repetir aqui o que fizemos na China e onde pretendemos chegar em 2015 a 20% do mercado”. Os atuais 12% que detém no país asiático significa uma movimentação financeira de 12 milhões de euros por ano, e a expansão deve elevar esse montante para até 60 milhões de euros.

Os negócios da empresa italiana despertaram o interesse do empresário brasileiro Airton Moreno, que já atua com parceiros em diversos países em uma holding com uma gama significativa de empresas, incluindo a tecnologia para monitoramento de dutos de petróleo e automação predial. Um dos focos está também em sistemas para energia solar e outras fontes limpas. “Já estamos com uma agenda para visitar Mato Grosso do Sul e discutir um projeto de produzir plástico biodegradável utilizando resíduo da mandioca”, revelou Moreno. “E é um projeto que ainda vai ajudar a viabilizar assentamentos, porque estimamos adquirir em torno de duas mil toneladas por mês de amido desses pequenos agricultores.”

 

Por: Da Redação