Na reunião, André apresentou detalhes sobre o panorama atual de desenvolvimento e os projetos de crescimento futuro de Mato Grosso do Sul, abriu as portas para receber possíveis investidores, e destacou o interesse em intercâmbio educacional e cultural. “A Itália olha muito o Brasil e os estados brasileiros emergentes. Acredito que há muitas condições para colaboração e parcerias com o Mato Grosso do Sul”, afirmou Marsili.
Aproveitando que 2011 foi definido pelos governos dos dois países como o Ano da Itália no Brasil, o consulado e as entidades parceiras querem aumentar a aproximação em território nacional, e têm especial interesse em Mato Grosso do Sul, já que o próprio governador André Puccinelli também vem fazendo desde o início de seu governo prospecção de negócios e parcerias com aquele país. A Itália foi um dos países onde André teve oportunidade de palestrar para grupos empresariais, demonstrando o potencial do Estado.
De acordo com o cônsul, já existem ações programas do Ano da Itália no Brasil em 18 estados, e Mato Grosso do Sul também pode entrar nesse calendário.
O governador lembrou que desde sua gestão como prefeito da Capital – quando Campo Grande foi declarada cidade-irmã de Turim – há interesse em fomentar aproximação entre Mato Grosso do Sul e a Itália. “Temos procurado estreitar os laços, e agora que Mato Grosso do Sul começa a tomar visibilidade maior no contexto nacional, queremos mostrar nosso potencial”, afirmou.
Em um resumo das vantagens que o Centro-Oeste Brasileiro tem como região promissora, ainda pouco industrializada, com grandes extensões de terra, e com grandes projetos logísticos em andamento ou programados, André apresentou Mato Grosso do Sul aos italianos como “uma região de futuro”. As ações, ele explicou, visam diminuir as desigualdades naturais de o Estado estar localizado longe das regiões litorâneas – e dos portos – e estabelecer competitividade.
Entre as ações governamentais para avançar no desenvolvimento, André destacou o foco na diversificação dos pilares da economia – saindo da exclusividade da carne e grãos – em direção aos novos setores da madeira, do açúcar, álcool e energia, e do turismo sustentável.
O encontro com a missão italiana teve também as presenças do vice-cônsul geral, Marco Leone; da presidente do Comitê dos Italianos no Exterior, Rita Blasioli Costa, sua vice-presidente, Daniela Dardi, e conselheiros; do diretor do Instituto Italiano de Cultura, Attilio de Gasperis; do diretor do Instituto Italiano de Comércio Exterior, Giovanni Sacchi; do vice-cônsul da Itália em Campo Grande, Alcides Trentin; e do presidente do “Circolo Italiano Guglielmo Marconi”, Angelo Bruno Junior.
Por: Da Redação
