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“Quero pedir perdão para a mãe dela”, afirma Lindemberg

 

Começou o depoimento mais importante do julgamento de Lindenberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008. Pela primeira vez o réu falou sobre a morte da ex-namorada. “Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor”, afirmou.

No ínício, a juíza Milena Dias leu a denúncia para o acusado. Segundo Lindemberg, ele e a vítima mantiveram relacionamento amoroso por 2 anos e 3 meses. “Eu era muito amigo da família”, disse.

Sobre o dia que invadiu o apartamento de Eloá, Linbemberg disse que estava armado para se proteger. “Estava armado pois dias antes recebi ameaças de morte pelo telefone. Era para garantir minha segurança”, afirmou. “Fiquei surpreso com a presença do Iago, do Victor e da Nayara no apartamento. A Eloá ficou assustada ao me ver”, completou.

O julgamento recomeçou às 10h40 desta quarta-feira com o depoimento do policial Paulo Sergio Squiavo, que foi a última testemunha de juízo a falar.

Estão no plenário, para acompanhar o depoimento, os dois irmão da vítima, Ronickson e Ewerton Douglas. A mãe de Eloá não esteve no plenário durante a manhã, mas chegou ao local no início da tarde.

Outros dias

No primeiro dia de júri, testemunhas que participaram do cárcere de mais de cem horas foram interrogados. O segundo dia foi marcado pelos depoimentos dos irmãos de Eloá e por discussões e ameaças da defesa do réu.

Julgamento

Depois do depoimento de Lindemberg, serão iniciados os debates entre promotoria e defesa – cada parte terá 1h30 para defender suas teses. Se necessário, a promotoria tem direito a uma réplica de 1h.

Por fim, o conselho de sentença, formado pelos jurados, se reúne e decide se o réu é culpado ou inocente pelos crimes. Então o juiz lê a senteça e determina a pena. (IG)

 

Por: Da Redação