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Bope e Batalhão de Choque vão entrar em prontidão em caso de greve no Rio

 

O Bope(Batalhão de Operações Policiais Especiais) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro vão entrar em prontidão à meia-noite desta sexta-feira (10), por conta da possibilidade de greve das polícias e do Corpo de Bombeiros do Estado. Dependendo da decisão da assembleia que começou por volta das 18h30 desta quinta-feira (9), no centro da capital, a prontidão pode ser antecipada.

O Bope e o Choque são considerados reserva técnica do comando-geral da corporação. O Choque conta com aproximadamente mil homens e é treinado para o controle de distúrbios civis e ações táticas. O Bope tem 400 militares.

São integrantes do Choque que estão fazendo a segurança externa da Alerj (Assembleia Legislativa) desde terça-feira (7). Um carro do batalhão está à frente da Casa onde nesta quinta-feira os deputados estaduais aprovaram a proposta substitutiva do governo para o reajuste da PM, da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

No sistema de prontidão, os policiais que estiverem de serviço não podem deixar a unidade, ficando no quartel para eventual necessidade de emprego imediato. A unidade conta com o Grupamento Tático de Motociclistas.

Segundo o plano de contingência do comando da PM, o Choque e o Bope devem ser as únicas unidades a entrar de prontidão, embora o governo tenha determinado a prorrogação do horário de todas os batalhões operacionais.

Esses policiais podem ser empregados para atuar em áreas de batalhões onde haja maior adesão à greve.

O Batalhão de Choque vive um momento positivo e de prestígio desde a prisão, pela unidade, do chefe do tráfico na Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, em novembro. É considerada, junto com o Bope, uma tropa de confiança do comandante-geral, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, e do chefe do Estado-Maior Administrativo da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto.

Nesta semana, o comando geral da PM determinou aos comandantes de unidades que fizessem discursos à tropa na Ordem do Dia com o objetivo de demover os praças de fazer greve. O principal argumento usado é o de que na atual gestão houve mais progresso e aumento do que nas anteriores e que é impossível atender a todas as reivindicações. (IG)

 

Por: Da Redação