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Governo quer fortalecer qualificação de mão de obra, afirma Simone

Governadora em exercício, Simone Tebet

 

Governadora em exercício, Simone Tebet

Com a diversificação da matriz econômica e as novas oportunidades de trabalho que estão surgindo em Mato Grosso do Sul uma das preocupações do governo é fomentar a preparação da mão de obra. Em entrevista hoje (12) à 104 FM Rádio MS, a governadora em exercício, Simone Tebet, destacou que os diversos projetos executados diretamente ou em parceria com outras instituições visam suprir a carência de mão de obra qualificada e também dar oportunidade de melhoria salarial aos trabalhadores.

“Estamos atacando em três frentes”, resumiu a governadora, apontando a atuação do Governo do Estado na parceria com os institutos federais, a ação direta por meio dos Centros Integrados de Atendimento ao Trabalhador; e em terceiro lugar a articulação com a Federação das Indústrias, Sistema S e Sebrae.

“Através do governo federal, estamos construindo os institutos técnicos federais, que são quase uma universidade, com cursos que chegam a até um ano”, disse Simone Tebet, salientando a qualidade do ensino oferecido nessas instituições. “Este ano termina, mas os cursos já estão acontecendo mesmo antes dos prédios estarem prontos. Temos algumas cidades polos onde as unidades vão atender as cidades próximas”.

Como política própria específica voltada para o trabalhador, o governo estadual tem o Ciat (Centro Integrado de Atendimento ao Trabalhador), que, conforme lembrou a governadora em exercício, está presente na maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul, para encaminhar os candidatos ao mercado de trabalho e oferecer uma série de serviços vinculados. “Quando o trabalhador não tem a qualificação necessária, isso também se faz”, ela ressaltou.

Como terceira frente de atuação no campo do trabalho, Simone apontou a articulação com grandes instituições. “Temos um grande parceiro na Fiems, em todo o sistema S, e também no Sebrae. É um esforço conjunto, porque hoje no setor da produção o nosso grande problema é a qualificação”, disse ela, apontando que um dos focos é fazer com que o jovem possa cursar um bom ensino profissionalizante, ou mesmo a universidade. “Às vezes se consegue vaga com salário menor, mas não queremos emprego de baixos salários. A questão é também conscientizar o trabalhador de que vale a pena estudar, se aperfeiçoar”, completou.

A governadora em exercício coloca o programa Vale Universidade como uma iniciativa integrada aos programas de qualificação. Atendendo atualmente a 1.000 acadêmicos, o programa do governo do Estado teve nesse ano um aumento no percentual que é pago, podendo chegar a até 90% do valor da mensalidade. “Esse é um incentivo também. E o governador demonstrou mais uma vez sensibilidade, com a avaliação feita pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social ele viu que era possível conceder o aumento. O Vale é um programa que tem ajudado a muitos jovens. E chega também àqueles que de alguma forma sofrem alguma discriminação, porque temos o Vale Universidade Indígena”, citou Simone, sobre a vertente do programa que oferece 120 vagas e auxílio financeiro para acadêmicos indígenas na Uems.

 

Por: Da Redação