CorumbáLadário

Em coletiva, Comando da “Operação Ágata 3” explica objetivos e ações

Integrantes do Comando da Área de Operações Oeste detalhou objetivos e ações da "Operação Ágata 3"

 

Integrantes do Comando da Área de Operações Oeste detalhou objetivos e ações da "Operação Ágata 3"

O Comando da Área de Operações Oeste realizou nesta sexta-feira, 25 de novembro, uma coletiva de imprensa no Comando do 6º Distrito Naval de Ladário para explanar os objetivos e as ações da “Operação Ágata 3”, deflagrada na última terça-feira, 22 de novembro, pelo Ministério da Defesa.

Estiveram presentes na coletiva o contra-almirante Márcio Ferreira de Mello, (comandante do 6º Distrito Naval), o general de brigada Carlos Sardinha, (comandante da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira), Gilberto da Costa (chefe do Ibama), Alexandre do Nascimento (delegado da PF de Corumbá), tenente-coronel Waldir Acosta (comandante do 6º BPM), major César Freitas (comandante da PMA de Corumbá) e Nilo Ribas (inspetor chefe da RF de Corumbá).

A “Operação Ágata 3” é uma ação conjunta das Forças Armadas Brasileiras em coordenação com outros órgãos federais e estaduais na faixa de fronteira para combater delitos transfronteiriços e ambientais.

Nos mesmos moldes das Operações Ágata 1 e 2, foi ativado o Comando da Área de Operações Oeste, com sede no estado de Mato Grosso do Sul, que contará com representantes das instituições envolvidas.

Durate a operação serão desencadeadas ações preventivas e repressivas com foco nas regiões de fronteira com o Peru, a Bolívia e o Paraguai em uma área com aproximadamente 8 mil quilômetros de extensão.

A Marinha, o Exército e a Força Aérea, empregam na “Operação Ágata 3” cerca de sete 7.000 militares, diversas viaturas, navios, embarcações e aeronaves, e em coordenação com outros órgãos federais e estaduais, para realizar ações de interdição de pista de pouso irregulares, atracadouros clandestinos e garimpeiros ilegais; patrulha e inspeção naval nos rios; bloqueio e controle de estradas; patrulhamento oxtensivo juntamente com órgãos de segurança pública; controle de combustível de aviação nos aeroportos e aeródromos da área de operações; ações cívico-sociais nas aeronaves e instalações; operação de busca e apreensão; e interceptação de aeronaves suspeitas.

Social

Conforme o comandante o 6º Distrito Naval, o navio tenente Maximiano de Assistência Hospitalar fará atendimento médico hospitalar às famílias ribeirinhas durante a operação. Ele destacou que até a presente data o navio já atendeu mais de 1.300 pantaneiros.

O Exército, através da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, realizará ações cívico-sociais em Albuquerque, na reserva Kadwéus, em Porto Índio e em outro lugares no decorrer da Ágata 3.

 

Por: Glaucia Assad Arruda