O plenário do Senado elegeu nesta quarta-feira (16) o senador Waldemir Moka para a segunda vice-presidência da Casa. Indicado pela bancada do PMDB no Senado, Moka obteve 52 votos favoráveis contra um.
Moka comandará o Senado em caso de ausência do presidente José Sarney (PMDB-AP) e da vice Marta Suplicy (PT-SP). “As atribuições são muitas, mas estou pronto para cumpri-las quando for chamado”, afirmou.
A vaga foi aberta com a saída do senador Wilson Santiago (PMDB-PB), que deu lugar a Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O ex-governador da Paraíba teve a posse barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por conta da Lei da Ficha Limpa, decisão revista pelo Supremo Tribunal Federal.
De acordo com Moka, a indicação feita pelo PMDB valoriza a classe política de Mato Grosso do Sul, ao mesmo tempo em que aumenta sua responsabilidade em razão do cargo que passa a ocupar na Mesa do Senado.
“É uma honra pra mim não apenas ser indicado pelo meu partido, bem como por essas manifestações dos companheiros. Tenham certeza de que vou me esforçar ao máximo para fazer uma grande gestão, ajudando a Mesa a resolver questões relacionadas ao cargo”, declarou o senador.
O senador Delcídio Amaral (PT) destacou a importância da eleição de Moka para Mato Grosso do Sul e se disse “muito feliz pela indicação do PMDB”, dada à qualidade do trabalho realizado pelo colega de bancada no Senado.
“Estou aqui no plenário cabalando votos para o meu amigo Moka, mesmo sabendo que ele deverá ter votação expressiva por tudo o que representa nesta Casa”, brincou Delcídio.
Moka recebeu ainda manifestações dos José Agripino Maia (DEM-RN), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Pedro Taques (PDT-MT), Demóstenes Torres (DEM-GO), Benedito de Lira (PP-AL), Blairo Maggi (PR-MT), Jayme Campos (DEM-MT), Marta Suplicy (PT-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Ana Amélia (PP-RS), Armando Monteiro (PMDB-PE), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
Por: Da Redação