A Caixa Econômica Federal concedeu para a Sanesul o conceito “A” na classificação de risco, colocando a empresa entre aquelas que possuem maior capacidade de captação de recursos por meio de financiamento. A nota foi atribuída após uma análise econômico-financeira realizada pelo banco. Segundo a Sanesul, a liquidez e a lucratividade, geradas na atual gestão, permitiram que a classificação fosse atingida.
O nível “A” é o segundo melhor no ranking da Caixa, que vai de “H” (menor capacidade) até “AA” (maior capacidade). A Sanesul não consta no ranking da instituição em anos anteriores, pois não havia conseguido o nível mínimo ainda. A boa fase já foi apontada anteriormente pela revista Exame na edição Maiores e Melhores de 2011, que mostrou a Sanesul como a 74ª maior na região Centro-Oeste e a 3ª maior em Mato Grosso do Sul.
Desde 2007, na gestão do atual presidente, José Carlos Barbosa, a Sanesul deixou de operar no vermelho e teve um aumento de 958% no lucro, se comparados os períodos de 2003 a 2006 e de 2007 a 2010. No último balanço, divulgado em abril deste ano, a Sanesul apresentou um lucro líquido de R$ 80 milhões. Barbosa explica que os bons resultados são fruto do trabalho desempenhado pelos empregados da empresa e da forma como a Sanesul passou a ser conduzida a partir do início da atual gestão.
O orçamento passou a ter controle mais eficaz e as compras de materiais são planejadas, evitando gastos desnecessários. Outro fator de destaque é a priorização de investimentos que garantam eficiência para a empresa, como a troca de hidrômetros e aquisição de equipamentos melhores. Ações como essas aumentaram a capacidade de geração de caixa, nos últimos quatro anos, de R$ 36 milhões para R$ 60 milhões/ano, medida pelo Ebtida (Lucro antes das depreciações e despesas financeiras).
O presidente destaca ainda o Plano de Metas adotado pela empresa, que aproximou os empregados da diretoria, possibilitando a cada um a oportunidade de participar dos resultados obtidos. “A Sanesul tem um corpo técnico especializado e eficiente. Faltava a ela o ritmo de condução do governador André Puccinelli, buscando eficiência e resultados”, explica.
No Plano de Metas da Sanesul cada unidade da empresa tem índices de eficiência que devem ser atingidos. O trabalho de cada unidade, somado ao das regionais e da sede, em Campo Grande, permite saber se as metas foram ou não atingidas. “Desde que entrei na Sanesul, a maioria das unidades cumpriu o que foi estabelecido”, completa Barbosa.
O diretor de Administração e Finanças, André Soukef, destaca o empenho da equipe da Sanesul que ajudou a empresa a atingir o nível “A” e diz que o resultado é um reconhecimento. “A análise e definição do conceito de classificação “A” reflete a liquidez da empresa. Esse reconhecimento técnico representa muito para a Sanesul, pois mostra seus resultados e transmite ao mercado nossa condição de estabilidade. Esse conceito representa taxas de juros menores para nossas operações, mais produtos disponíveis e melhor acesso a recursos para crescer. Esse é o reconhecimento do mercado a competência da Sanesul”, finaliza.
Investimentos
Todo o lucro obtido pela Sanesul tem sido reinvestido pela empresa na ampliação dos sistemas de saneamento nos 68 municípios atendidos em Mato Grosso do Sul. Entre 2007 e 2010, foram investidos R$ 420 milhões. Parte das obras geradas já está concluída. Um dos índices mais significativos da evolução é a expansão de mais 1,8 mil quilômetros de redes de água e esgoto, mantendo o abastecimento para 100% da população urbana e elevando os índices de cobertura com redes de coleta e tratamento de esgoto de 10% em 2006 para cerca de 33% em 2011.
“Investimos uma média de R$ 100 milhões ano até agora. Nossa meta é manter o ritmo forte para fecharmos 2014 com R$ 1 bilhão investidos durante os oito anos de governo. Com isso, além de mantermos a eficiência no fornecimento de água, vamos elevar nossa cobertura média em esgoto para 60% no Estado”, diz o presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa.
Por: Da Redação