Selecionado pelo programa Oi Novos Brasis, uma iniciativa lançada em 2004 pela Oi Futuro e com mais de 100 projetos sociais em todo o país, o Moinho Cultural Sul-Americano, de Corumbá, está promovendo oficinas de tecnologia audiovisual com a participação de seu núcleo multimídia e alunos das escolas públicas da região.
Em sua oitava edição, o programa democratiza o acesso à tecnologia, dando apoio técnico e financeiro para projetos sociais realizados por instituições sem fins lucrativos, viabilizando idéias inovadoras que utilizem novas ferramentas da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.
A primeira oficina aconteceu de 1 a 7 de setembro, com a participação de alunos da Escola Estadual Ciríaco de Toledo. Os instrutores Emanuel Santos de Jesus e Márcio Andrade da Silva, coordenadores do Festival Estética Central, no Rio de Janeiro, trabalharam inicialmente com os integrantes do núcleo de tecnologia do moinho.
“O intuito é que o nosso núcleo funcione como multiplicador, beneficiando outros jovens da nossa comunidade”, explicou Márcia Rolon, presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), gestor da escola de artes. Num segundo momento, o núcleo passa a atuar na replicação da oficina para os alunos das escolas participantes.
Despertar
O programa terá oito oficinas e os jovens realizarão suas próprias obras, através de múltiplas plataformas ligadas ao seu cotidiano, utilizando celulares, máquinas fotográficas, computadores, caixas de som, entre outros recursos. Ao final de cada curso, serão projetados os vídeos criados pelo grupo.
Serão oferecidos cursos de áudio, captação e edição de vídeos, fotografia, animação, música na internet e designer gráfico. O objetivo é despertar o interesse dos jovens para futuras possibilidades profissionais, por meio das novas mídias digitais, utilizando a tecnologia como um mecanismo de transformação social.
Vários olhares
A segunda oficina (captação e gravação de vídeo) foi iniciada nesta segunda-feira e segue até sexta-feira, com a instrutora Débora Santos. Participam o núcleo do moinho e dez alunos da Escola Ciríaco de Toledo. Os dois próximos cursos, sobre captação e edição de vídeo, envolverão alunos do Colégio Dom Bosco.
No final do primeiro curso, foram produzidos 12 vídeos, apresentados em um telão no pátio do moinho, revelando a sutileza sobre a multiplicidade de cenários que os cercam. “Trata-se de um olhar sobre vários olhares, difundindo informação visual e corporal, sem o compromisso de linguagem”, definiu o instrutor Emanuel Santos.
Por: Da Redação
