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Idoso de 73 anos mata esposa de 65 a tiros e depois comete suicídio

 

Miguel Cazuza Ferreira, 73 anos, e a esposa dele, Josefa Alexandrina de Siqueira, 65 anos, foram encontrados mortos na manhã desta quarta-feira na casa onde moravam, na rua Brigadeiro Tiago, Jardim das Perdizes, em Campo Grande.

De acordo com o delegado Wilton Villas Boas, pela disposição dos corpos e informações da família, tudo indica que Miguel matou Josefa e depois cometeu suicídio.

Uma das filhas do casal foi nesta manhã à residência onde os pais moravam buscar Miguel para leva-lo ao médico. Ela chamou por eles, mas como não foi atendida, tentou entrar, mas as portas estavam trancadas.

Diante da situação, uma porta foi arrombada, a mulher entrou e encontrou a mãe morta na cama e o pai ao lado, no chão.

A Polícia foi acionada e verificou que Josefa foi atingida por dois tiros nas costas e que Miguel se matou com um no peito.

Conforme o delegado Wilton Villas Boas, a arma utilizada é um revólver calibre 38 e de acordo com informações colhidas por ele no local, pertencia ao casal.

Familiares disseram à imprensa apenas que Miguel fazia tratamento contra um câncer de próstata e apresentava sinais de depressão.

Cinco dos sete filhos do casal, que morava sozinho, estavam no local. Todos abalados e sem entender o que havia acontecido. “Não tem explicação”, disse um dos filhos que não quis conversar com a imprensa.

Além de sete filhos, Miguel e Josefa tinham três netos e cinco bisnetos. Vizinhos disseram que o casal morava na residência há muitos anos e nunca viram qualquer situação de violência entre eles.

A dona de casa Marlene Alves de Lima, 55 anos, conta que no fim da madrugada de hoje ouviu ‘explosões’ que ela pensou ser ‘bombinhas’ e não deu atenção.

Após saber das mortes, acredita que o barulho que ouviu eram os tiros. Ela conta que não ouviu discussão entre Miguel e Josefa e acredita que se tivesse havido teria escutado.

Marlene fala que mora no local há muitos anos e nunca soube de nada que desabonasse o casal, que ela definiu como “um casalzinho de velhos muito unido”. “Ela saída de casa para ir a igreja e ao posto de saúde. Ele ficava varrendo aqui na frente e fazendo serviços de casa”, lembra.

A agente de saúde responsável por Miguel e Joseja, que não quis se identificar, diz que os filhos moraram com os pais até casarem e que nenhum deles nunca aparentou ser violento.

Afirmou ainda que os filhos visitavam os pais diariamente. (CG News)

 

Por: Da Redação