Corumbá

Vereadores criticam precariedade dos cemitérios de Corumbá

 

O caso da ossada encontrada em aterro da prefeitura em uma praça no bairro Cristo Redentor foi um dos assuntos debatidos na sessão desta segunda-feira da Câmara Municipal de Corumbá. Os vereadores falaram da indignação da população, principalmente dos familiares dos mortos sepultados no Cemitério Nelson Chamma, de onde teria saído o material.

O vereador Dirceu Miguéis (PMDB), vice-presidente da Casa, propôs que a Câmara solicite a presença do secretário municipal de Infraestrutura, Ricardo Ametla, para dar explicações ao Legislativo sobre o fato que ganhou repercussão fora do município. “Estamos aguardando um pronunciamento oficial do prefeito, é uma situação muito grave”, disse Dirceu.

Segundo os parlamentares, os cemitérios municipais estão abandonados, sem administração. O vereador Marcos de Souza Martins (PT), o Marquinhos, citou o Cemitério Santa Cruz, que se tornou local de viciados e delinqüentes, os quais violam e destroem os túmulos. “É uma situação vergonhosa, não existe segurança, o mato e a sujeira tomam conta”, disse Marquinhos.

O vereador lembrou ainda a situação do cemitério público do distrito de Albuquerque, que não tem licenciamento e onde os enterros ocorrem sem autorização. Para o vereador Evander Vendramini (PP), presidente da Casa, a prefeitura colocou pessoas despreparadas para administrar os cemitérios da cidade. “Falta gestão e respeito a população”, disse.

A discussão a respeito dos cemitérios suscitou de um pronunciamento do vereador Oséas Ohara (PMDB), que cobrou maiores esclarecimentos a prefeitura e também apoio psicológico a aquelas famílias que se sentem atingidas pela destruição das sepulturas no Nelson Chamma. “É um trauma muito grande. O prefeito precisa humanizar mais a sua administração”, ponderou Oséas.

 

Por: Da Redação