A comercialização direta do produtor com os compradores vem aumentando a participação das propriedades do Pantanal aos leilões de gado de corte promovidos pelo Sindicato Rural de Corumbá. O último evento, realizado na quinta-feira, 18, reuniu 452 animais de cria e recria.
O presidente da entidade ruralista, Raphael Kassar, destacou o esforço dos pecuaristas de trazer seus animais para esse leilão, apesar das dificuldades de transporte devido ainda a última grande cheia na planície. “As águas estão demorando baixar”, explicou o dirigente.
Além do processo de recuperação das fazendas, a maioria inundada, o pantaneiro ainda enfrenta dificuldades de recuperação de seu rebanho. Os animais ficaram debilitados por causa da movimentação das áreas alagadas para secas, falta pasto, mesmo na parte alta, e após a cheia veio um inverso rigoroso.
“Com todas essas adversidades, os preços alcançados no leilão foram excelentes, acima da média de mercado”, informou o secretário do sindicato e organizador do leilão, Luciano Leite. Ele disse que o produtor está acreditando cada vez mais nos leilões como forma de capitalização rápida e garantia de bons negócios.
Na Feapan
O leilão de quinta-feira, conduzido pela Leiloboi, movimentou R$ 225 mil, reunindo vacas pantaneiras, garotes e bezerros nelore e de cruzamento industrial. Três leilões estão confirmados para setembro, dentro da programação da Feapan (Feira Agropecuária do Pantanal); dias 14, 16 e 17 (cavalo pantaneiro).
Por: Da Redação
