A defesa de André Franco Caffaro (Dedé-PPS) peticionou um pedido de liberdade ao parlamentar ladarense. Dedé e os vereadores Augusto de Campos (Gugu-MDB), Paulo Rogério (PMN), Osvalmir Nunes da Silva (Baguá-PSDB), Lilia Maria (MDB), Agnaldo dos Santos (Magrela-PTB), Vagner Gonçalves (PPS), o prefeito Carlos Ruso (PSDB) e o ex-secretário de Educação, Helder Botelho, foram presos em uma operação que investiga um suposto esquema de propina – ‘Mensalinho’, entre o Executivo e o Legislativo. Além das prisões, o desembargador Emerson Cafure, relator da ação penal, determinou o afastamento dos cargos que ocupavam na Prefeitura e na Câmara Municipal de Ladário.
No pedido, a defesa de Dedé alegou que o mesmo encontra-se acometido por sérios problemas de saúde, estando, inclusive, em tratamento pós-operatório e não há motivo para que ele continue preso, pois é réu primário e possui bons antecedentes, residência fixa, família constituída e exerce atividade laborativa lícita. A defesa ainda solicitou que a prisão preventiva seja convertida em prisão domiciliar até apuração dos fatos.
O desembargador Emerson indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva e sua substituição pela prisão domiciliar, mantendo o parlamentar preso no Complexo Penal de Campo Grande, no Centro de Triagem, presídio onde encontram-se detidos o ex-governador André Puccinelli e o ex-deputado federal Edson Giroto.
Ao final da decisão, o desembargador solicita informações atualizadas ao diretor do presídio sobre o quadro de saúde do vereador, especialmente no que diz respeito à possibilidade de oferecimento do tratamento médico no âmbito da Unidade Prisional.
A defesa de Dedé poderá recorrer da decisão que o manteve preso.
Por: Douglas Assad Arruda