Os primeiros passos para a elaboração do Marco, o jornal da Marquês, foram dados neste dia 8 de agosto, que não é o mês do desgosto, mas de fazermos com que os jovens tomem gosto pelo conhecimento e a comunicação. Coordenei uma oficina de jornalismo voltada para estudantes do ensino fundamental da Escola Municipal Marquês de Tamandaré, como parte do Projeto Aliança Tamandaré, encabeçado pelos professores e pela direção da escola situada no bairro Nova Aliança, em Ladário.
Cercado por jovens com imenso interesse em descobrir segredos da imprensa, mergulhamos na história para trazer de volta o alemão Hermann Gutemberg, que em 1430 desenvolve a impressão com tipos móveis de metal, revoluciona o conhecimento científico, as artes e a religião, com um papel decisivo na Reforma Protestante.
As bíblias traduzidas do latim para o alemão revigoram o movimento contra o monopólio da Igreja Católica no momento em que florescia o Renascimento e os ideais de liberdade individual e da crença no poder da razão.
Os primeiros jornais começam a circular em 1606 na Bélgica e em 1609 na Alemanha. No Brasil os pioneiros são o Correio Braziliense, ainda em circulação, e a Gazeta do Rio de Janeiro a partir de 1808.
Viajamos de retorno ao presente até chegarmos ao ponto em que cada bairro, faculdade, cada escola cria o seu próprio jornal, para melhor interagir com a comunidade e com a sociedade como todo. É o caminho que pretende percorrer o Marco, o jornal da Marquês, como incentivo para que cada estudante seja protagonista da história da cidade e da sua região, ao mesmo tempo em que desperta seu interesse pela leitura e pela redação.
Além de jornalismo, o Projeto Aliança Tamandaré traz para os estudantes oficinas de teatro, de música, de libras, reforçando o currículo escolar e contribuindo para o aprendizado e o desenvolvimento do aluno. Esta, de fato, é uma ótima notícia para a educação. (Nelson Urt/Agência de Jornalismo NAVEPRESS)