O SINTEL (Sindicatos dos Trabalhadores em Educação de Ladário) irá realizar Assembleia Municipal nesta terça-feira (25), para deliberar se acatam ou não a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do Estado. A reunião será às 16 horas na sede da entidade, localizada na esquina das ruas Dom Pedro II e Comandante Souza Lobo, no centro da cidade.
O presidente do SINTEL, professor Antonio Celso, reforçou que a participação dos trabalhadores na reunião é muito importante, “a decisão de Ladário será comunicada a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), que deliberá a decisão de cada município, às 14 horas de quarta-feira(26), em uma Assembleia Geral com representantes dos 74 SIMTEDs, vice-presidentes das 14 regionais e delegados de base da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)”, explicou.
Em nota, a FETEMS comunica que na reunião será decidido se a categoria aceita a proposta da administração estadual ou decreta greve geral da Rede Estadual de Ensino Público.Os(as) trabalhadores(as) em educação cobram o cumprimento da Lei Federal 11.738/2008 de 16 de julho de 2008 que estabelece o reajuste do Piso Salarial dos Professores e da lei complementar estadual nº 200, de 13 de julho de 2015. Essa última legislação integraliza o Piso por 20 horas até o ano de 2021.
Veja alguns pontos da proposta apresentada à categoria:
– O governo garante o pagamento do reajuste do Piso de 7,64% em 2017;
– Mantém a convocação da mesma forma que no primeiro semestre;
– Não haverá alteração no Estatuto dos profissionais em Educação.
Foi estabelecido ainda com o Governo do Estado a criação de uma Comissão para debater aspectos ligados aos funcionários administrativos em educação.
Já para o presidente da FETEMS, professor Jaime Teixeira, “a decisão sobre a proposta do governo é da categoria. A Assembleia Geral é a maior instância deliberativa de nossa Federação, portanto é fundamental a participação de todos(as) para definir os próximos passos dos trabalhadoras e trabalhadoras em educação da Rede Estadual de Ensino”. (Com informações da FETEMS)
