Conforme o projeto do corredor bioceânico ferroviário ligando Santos (SP) a Ilo (Peru), o estado de MS terá um novo caminho para escoar sua produção e aumentar a competitividade no mercado internacional. O estudo foi apresentado pelas autoridades da Bolívia na manhã desta segunda-feira (13), em audiência na Prefeitura de Corumbá.
Ao lado dos prefeitos de Corumbá e Ladário, Ruiter Cunha e Carlos Ruso, o governador Reinaldo disse que o projeto beneficiará os municípios de Corumbá e Ladário, “os municípios pantaneiros também serão beneficiados com a revitalização da malha ferroviária, pois irá alavancar o desenvolvimento local das duas cidades”.
Conforme o governador, o corredor terá 3.700 quilômetros, dos quais mais de 80% já implantados, e a grande vantagem do projeto boliviano, é a possibilidade concreta de uma integração comercial com o Paraguai, país com o qual o Estado já tem uma forte relação, e Argentina e Chile, cujos países se unem a esta malha por meio de ramais já em operação. Para unir Santos a Ilo ainda faltam 200 km de ferrovia dentro do território boliviano.
Azambuja também afirmou que levará o projeto ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, “vamos reforçar o interesse de Mato Grosso do Sul na implantação do corredor”.
Já o representante do Ministério das Relações Exteriores em assuntos econômicos da América do Sul, João Carlos Parkinson de Castro, mostrou-se preocupado com a situação de abandono da malha Oeste, “tenho certeza que o governo brasileiro vai cobrar uma posição da ALL/Rumo em relação ao sucateamento da malha Oeste”, frisou à impressa local.
Também participaram da reunião os secretários estaduais Marcelo Miglioli (Infraestrutura), Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) e secretários municipais da Prefeitura de Corumbá.
Por: Douglas Assad Arruda
