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Moka diz que traficantes de drogas ainda agem facilmente nas fronteiras

 

O senador Waldemir Moka (PMDB) mencionou, nesta terça-feira (28), recente auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o combate ao tráfico e consumo de drogas no Brasil.

Moka deteve-se principalmente nos dados sobre a fiscalização das fronteiras brasileiras e a ação do tráfico de drogas nas fronteiras. Para o senador, as áreas fronteiriças precisam ser mais bem vigiadas e fiscalizadas, pois o tráfico de drogas ainda é intenso.

– Parece-me que essa questão da fronteira, por onde entram as drogas, está merecendo um cuidado maior – afirmou em Plenário.

De acordo com a auditoria, afirmou Moka, é fácil concluir que a estrutura de pessoal da Polícia Federal, apesar de competente, não consegue garantir a integridade de todos os 16.886 quilômetros de fronteiras brasileiras com um total de dez países sul-americanos.

– A quantidade de servidores da Polícia Federal na região de fronteira, de acordo com a auditoria, tem se mostrado insuficiente para atuar no combate ao tráfico de drogas – resumiu.

A Polícia Federal, sublinhou o senador, tem 26 unidades na extensão fronteiriça; são 898 agentes, 155 delegados, 296 escrivães, 69 peritos e 21 papiloscopistas, num total de 1.439 policiais para toda a fronteira.

– O percentual é muito pequeno em relação à extensão e fica muito claro que por essas fronteiras que acaba o Brasil sendo vulnerável ao tráfico e é por aí que entra a maioria dessas drogas – disse.

A maior parte das drogas entra pelas fronteiras da Colômbia, Bolívia, Peru e Paraguai com os estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre e Amazonas, acrescentou Moka.

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) concordou com os argumentos do colega e disse que a questão das fronteiras é uma preocupação constante dos estados da região Norte do país. (Reportagem Agência Senado)

 

Por: Da Redação