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Empregados em lotéricas de MS querem o aumento da quebra de caixa de 5% para 10%

 

Empregados em agencias lotéricas de Mato Grosso do Sul endureceram na negociação com a classe patronal, por conta do percentual de quebra de caixa. Os trabalhadores querem que esse percentual passe de 5% para 10% como prevê a legislação trabalhista (CLT). Diante do impasse, a categoria autorizou o sindicato laboral (Seaac/MS) a entrar com dissídio coletivo contra a classe patronal.

O Seaac/MS (Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e em Empresas de Assessoramento, Auditoria, Perícias, Informações e Pesquisas de Empresas de Serviços Contábeis de Mato Grosso do Sul) não vai abrir mão de avançar de 5% para 10% de quebra de caixa nas agências lotéricas de Mato Grosso do Sul, afirmou Estevão Rocha dos Santos, presidente da entidade.

O líder sindical explicou que 5% já estavam na última convenção coletiva, cujo vigor terminou em 31 de outubro. “Avançar para 10%, como previsto na CLT, seria questão de tempo. E o momento é agora”, afirmou.

O sindicalista afirmou ainda que as lotéricas são prestadoras de serviços para a Caixa Econômica Federal “e as quebras de caixa não podem mais cair nas cair sobre as costas dos empregados”, ponderou.

Patrões e empregados já haviam chegado a um acordo sobre o reajuste salarial que prevê aumento de 8% sobre os vencimentos dos trabalhadores em lotéricas de todo Estado de Mato Grosso do Sul. Agora, se a classe patronal, através de seu Sindicato das Agências Lotéricas de Mato Grosso do sul, presidida pelo empresário Ricardo Amado, não aprovar a quebra de caixa de 10%, os trabalhadores partem para dissídio coletivo.

 

Por: Da Redação