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‘Atraso’ de salário abre novo capítulo na briga entre grupo de Puccinelli e Azambuja

 

Há quem aposte na paz e conciliação entre o grupo de Reinaldo Azambuja (PSDB) e do PMDB para a próxima legislatura. Porém, no que depender do pessoal mais ligado ao ex-governador André Puccinelli (PMDB), esta harmonia não deve ser como esperada pelos mais otimistas.

O ‘atraso’ de salário dos servidores da Assembleia Legislativa – o repasse costuma ser feito no primeiro dia útil do mês – detonou mais uma briga entre os grupos, que já se estranham por conta da indicação de um novo conselheiro para o TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Desta vez, a Assembleia, presidida por Jerson Domingos (PMDB), acusa Azambuja de não repassar duodécimo para a Casa, o que inviabilizou o pagamento de salário dos servidores e até de deputado.

O governo, por sua vez, alega que tem até o dia 20 de janeiro para fazer o pagamento, o que pode atingir os servidores. Nesta briga toda, vários servidores procuraram o Midiamax para contestar o não pagamento – eles querem saber quem está com a razão e desconfiam até que o dinheiro tenha sido gasto pela atual presidência da Assembleia.

No caso do TCE, a briga continua. Agora, é a Assembleia que recorreu à Justiça para também fazer parte do processo contra a indicação de Antônio Carlos Arroyo (PR), feita por Puccinelli. O caso está na Justiça, porque a corte contesta a aposentadoria de José Ricardo Cabral, que teria apressado a saída para Puccinelli fazer a escolha.

A conturbada relação entre o grupo de Puccinelli e de Azambuja, apimentada pelas críticas do tucano ao peemedebistas, pode ter reflexo até na presidência da Assembleia. Isso porque o grupo de Azambuja já escolheu Zé Teixeira como concorrente a vaga de presidente. Assim, em meio a relação nada amigável com grupo do PMDB, seria um tanto quanto arriscado para Azambuja ter como presidente o ex-líder do governo de André Puccinelli. (Midiamax)

 

Por: Da Redação