Corumbá

Vítimas do acidente em Corumbá podem ter morrido afogadas, diz bombeiro

 

No trecho onde ocorreu o acidente que matou uma mulher de trinta e sete anos e o filho dela, uma criança de um ano, no Pantanal, ainda ficaram partes de peças do veículo e marcas da capotagem. O acidente aconteceu por volta das cinco e meia da manhã de domingo (15) na BR 262, entre Miranda e Corumbá em Mato Grosso do Sul.

De acordo com os bombeiros, Nilza Domélia Rocha dirigia o carro com destino à Corumbá quando perdeu o controle do carro e bateu em uma árvore antes de cair na ribanceira. A motorista e o filho morreram.

O carro ficou de cabeça para baixo em um local alagado do Pantanal. De acordo com os bombeiros, outras duas pessoas estavam no carro, mas não tiveram ferimentos graves. Elas teriam dito aos socorristas que a motorista poderia ter perdido o controle da direção ao tentar desviar de um animal na pista.

Bombeiros trabalham com três hipóteses. “Não ficou muito claro para gente o que houve. Se a condutora dormiu ao volante ou se algum animal atravessou a pista. Ou ainda se foi falta de atenção da motorista”, afirmou o bombeiro Carlos Alberto Gomes. Ainda segundo os bombeiros, mãe e filho podem ter ficado presos no carro e morrido afogados.

Na época de cheia no Pantanal, como agora, as margens da BR-262 entre Miranda e Corumbá ficam alagadas. Além do risco de queda dos veículos nessas áreas, há outras dificuldades para os motoristas que passam pela estrada. A presença constante de animais silvestres na pista. Muitos tentam fugir da água e acabam atravessando a rodovia. A recomendação da Polícia Rodoviária Federal é reduzir a velocidade no trecho da rodovia que cruza o Pantanal.

 

Por: Da Redação