Corumbá

Em Corumbá, nove Unidades de Saúde disponibilizam vacina contra febre amarela

 

Nove Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Corumbá estão disponibilizando a vacina contra a febre amarela. A imunização pode ser obtida nas Estratégias de Saúde da Família (ESF): Aeroporto-II (Rua Santos Dumont, 47); Padre Ernesto Sassida (Rua José Fragelli s/nº – Dom Bosco); Enio Cunha (Al. Tamengo, s/nº – Cervejaria); Pedro Paulo II ( Batista das Neves, 119 – Centro); Luiz Feitosa Frageli (Av. Rio Branco, s/nº – Universitário); Fernando Moutinho (Al. Maciel de Barros, 48 – Cristo Redentor); Lúcia Maria de Carvalho ( Rua Círiaco de Toledo s/nº – Guanã); Brene de Medeiros (Cyríaco de Toledo, s/n – Popular Nova); e Humberto Pereira (Luiz Feitosa Rodrigues s/n – Nossa Senhora de Fátima).

Nas demais unidades de saúde, as vacinadoras estão de férias. Locais que têm matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, são consideradas como áreas de risco. No Brasil, no entanto, a vacinação é recomendada para as pessoas a partir de nove meses de idade que residem ou se deslocam para os municípios que compõem a Área Com Recomendação de Vacina. É importante destacar que o município de Corumbá é considerado como área recomendada para vacinar e somente por isso, é importante ter atenção para regularização da vacina.

O último caso da doença registrado no município foi no ano de 2008, na zona rural, que evoluiu para óbito. “É importante que a população informe caso tenham conhecimento de mortes de macacos, ao Centro de Controle de Zoonoses 3907-5579, para que possamos realizar as devidas investigações”, destacou a gerente de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Corumbá, Viviane Amtella.

A doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, o silvestre e o urbano. Mas a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

Sintomas

A pessoa apresenta os sintomas iniciais 3 a 6 dias após ter sido infectada. Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima.