Corumbá

Começa animado em Corumbá mais um festival multicultural sulamericano

Público aguardando ancioso o incício dos Shows

 

Governador André fez a abertura do 8° Festival América do Sul

Corumbá já respira mais uma vez a multiplicidade cultural do Festival América do Sul. A edição 2011 do evento chega com o orgulho de reunir dez países do continente no mesmo palco, nas mesmas praças, nos mesmos casarões centenários que até o próximo dia 1º de maio vão abrigar as atrações.

Marcia Rolon, fundadora do Moinho Cultural, uma das homenageadas

“O oitavo festival representa a consolidação de um festival cujo palco é Corumbá para os países da América do Sul, e hoje com mais nove participações [além do Brasil], tomando, a cada vez, mais corpo, levando os nomes da nossa Corumbá e da nossa Ladário à América toda”, disse o governador André Puccinelli, ao chegar à Cidade Branca.

Público aguardando ancioso o incício dos Shows

No Palco da Américas, ao lado do presidente da Fundação Memorial da América Latina (SP) – parceira na curadoria do FAS – dos presidentes das fundações estaduais de Cultura e de Turismo – que realizam o Festival, e de autoridades dos dois municípios brasileiros que sediam as atrações, André declarou oficialmente abertos os cinco dias de festa cultural sul-americana, em noite de Praça Generoso Ponce lotada.

A tradicional homenagem a personalidades de expressão da cultura do continente reuniu três dos cinco nomes destacados neste ano: Márcia Rolon (dança), Valmir Correa (literatura) e Benites (música). O ator brasileiro Elias Andreato e a cantora argentina Amelita Baltar não puderam estar na abertura, mas são presença garantida nos próximos dias em Corumbá e vão inclusive se apresentar em espetáculos de teatro e de dança e música.

Na saudação de abertura, o governador destacou o valor da parceria do Memorial da América Latina; agradeceu especialmente à equipe governamental, que “batalha por longos dias” para fazer o festival acontecer; e citou o quanto a abrangência do FAS contribui para conjugar a cultura dos países.

Parceiro no festival, o presidente do Memorial, Fernando Leça, disse que a fundação – criada pelo governo de São Paulo há 21 anos para trabalhar a perspectiva da integração latino americana – se sente honrada em estar pela terceira vez apoiando o Estado na organização do evento. “Mato Grosso do Sul tem uma vocação natural, por ser fronteira, nessa perspectiva de interação. E nada melhor para essa sinergia que a cultura”, afirmou.

Ricardo Eboli, vice-prefeito de Corumbá, destacou o orgulho da região pantaneira e das cidades-irmãs de Corumbá e Ladário em serem a sede do Festival América do Sul. Através dos artesãos, fez uma saudação especial ao valor dos artistas de cada país participante, que vêm ao festival representar sua terra, “moldando o outro, a prata, o barro” e com isso contribuindo para “humanizar a juventude” que acompanha as atrações.

Com a Praça Generoso Ponce já animada à espera dos shows da primeira noite, a cerimônia terminou dando cores à noite corumbaense com uma queima de fogos. Em seguida, os acordes do músico Benites e o som da mais tradicional música andina boliviana do Grupo Los Kjarkas foram trilha sonora para o arrasta-pé.

 

Por: Da Redação